História

Associações de Proteção Veicular
Não foi apenas por uma questão econômica que surgiram as Associações de Proteção Veicular. Elas surgiram no mercado devido às necessidades de os caminhoneiros, especificamente os cegonheiros, do Estado de Minas Gerais, guiados pelo princípio da solidariedade, suprirem a falta de interesse das seguradoras em fazer seguros para essa categoria.

Iremos abordar a verdade sobre a história das associações: qual a origem delas, como e onde começaram a atuar e por quê. Ao fim deste texto, você compreenderá o modelo de cooperação, que parece novo, mas já existe há séculos e em 2003 tomou a proporção dos dias atuais graças ao pioneirismo dos diretores da PREVENIR PROTEÇÃO VEÍCULAR E PREVENIR TRUCK, Solução que virou uma busca pela redução de custos em nível nacional.

Você sabe o que é uma Associação de Proteção Veicular e conhece seus objetivos?
Se você ainda não sabe, o parágrafo seguinte vai elucidar para você.

Esse tipo de associação tem por principal objetivo garantir a proteção de seu veículo, seja ele um carro, seja uma motocicleta ou um caminhão. A finalidade da associação, ou cooperativa, é proporcionar assistência e proteção aos veículos de seus associados. O interessante é que os benefícios não se restringem aos veículos, propiciando segurança patrimonial completa.

Tudo isso aliado a um preço e a condições que se encaixam como uma luva na realidade econômica que vivemos hoje. Sabendo disso, vamos adiante.

As primeiras sociedades mutualistas
Alguns registros comprovam que o mutualismo existe há pelo menos 2 mil anos.

Com o intuito de garantir a sobrevivência de um grupo, seus participantes se uniam, em arranjos mais ou menos complexos, de forma que se garantiam uns aos outros.  Tal como uma família defende os seus integrantes, o mutualismo defendia pessoas sujeitas aos mesmos riscos. Assim teve início o mutualismo, um sistema de ajuda entre os associados, como ocorre hoje nas associações de proteção veicular.

“O auxílio mútuo sempre foi a válvula de escape para aqueles que se sentiam oprimidos. Diante da falta de interesse das seguradoras, surgiram, então, com princípios de legalidade e boa-fé, as Associações de Proteção Patrimonial.”
Geraldo Eugênio de Assis, criador do atual modelo de proteção patrimonial 

 


Quais são os princípios das associações mutualistas?
Os princípios são a solidariedade entre todos, o apoio recíproco e voluntário das pessoas e a boa-fé dos participantes. Eles formaram a base do sistema previdenciário em quase todo o mundo.

Podemos definir as instituições de caráter mutualista como “grupos voluntários de pessoas cujo objetivo é satisfazer as necessidades dos membros, e não fazer um investimento”. Esse tipo de instituição opera segundo o princípio da solidariedade, como citado acima, e todos são socialmente responsáveis pelo bom andamento da associação da qual fazem parte.

As primeiras Associações de Proteção Veicular surgiram no Brasil, na década de 80, em Betim, Minas Gerais. Seu desenvolvimento se deu como uma solução para a classe dos caminhoneiros que transportavam veículos, os chamados “cegonheiros”, que até então se viam totalmente excluídos do mercado securitário. Na época, tinham caminhões velhos. Nenhuma seguradora queria fazer seguro dos veículos. Foi daí que surgiu a necessidade de se unir e formar um grupo sólido e de confiança recíproca.

Qual a origem das associações no Brasil?
Tudo foi idealizado por Guilherme Venâncio dos Santos, que, desde aquela época, trabalha como transportador de automóveis pela Sada Transportes e, atualmente, em 2020, é vice-presidente do Sindicato dos Cegonheiros de Minas Gerais. Depois, Heinz Roesel, presidente da associação dos cegonheiros nos anos 80, deu continuidade ao projeto na BF Transportes.

Funcionava tudo no chamado “fio do bigode”, sem regulamento específico, mas sob a condição de uma confiança muito grande entre as pessoas, já que todos trabalhavam no mesmo setor havia vários anos. Mais à frente, explicaremos como o sistema evoluiu em 2003, solidificando os atuais modelos copiados Brasil afora.

Para a maioria dessa classe, o seguro de sua ferramenta de trabalho não era possível. Por terem veículos velhos, os caminhoneiros eram simplesmente recusados por todas as seguradoras, ficando sem qualquer opção de proteção patrimonial. Quando acontecia um acidente, o proprietário do veículo voltava a ser motorista empregado de terceiros por não suportar os prejuízos. 

Diante desse panorama, a proteção para caminhoneiros propriamente dita surgiu como uma solução para a insegurança pública e para o total abandono pelo mercado de uma enorme parcela dos veículos do país. 

Em 2003, deu-se início à evolução do sistema. Os cegonheiros, com a redução de custos advinda da ajuda mútua, passaram a adquirir caminhões em outros modais de transporte, entre eles tanque, carga seca e baú, isso mesmo diante da crise econômica que o país atravessou em meados daquele ano.

Como nessa época o grupo era exclusivo para cegonheiros e o sistema funcionava muito bem, Márcio Antônio Arantes, dono de uma pequena empresa de transportes-cegonha e baú, solicitou ao então secretário-geral do Sindicato dos Cegonheiros de Minas Gerais, Geraldo Eugênio de Assis (mais conhecido como Havengar), que criasse um modelo formal de proteção para veículos que não rodavam somente na cegonha, visto que o sistema dos cegonheiros era totalmente informal e tratado caso a caso. 

Em assembleia geral na Cooperativa dos Cegonheiros de Minas Gerais (Coopercemg), em 2003, surgiu a primeira associação de proteção patrimonial devidamente constituída no Estado, sob a gestão de Havengar, que também presidia a Coopercemg, e de diversos diretores.

O sistema deu tão certo que, em pouco mais de seis meses, já contava com mais de 2.000 caminhões cadastrados. Para fazerem parte, os caminhoneiros tinham que ter a indicação de dois integrantes da cooperativa, que, de certa forma, avalizavam os futuros associados. Só que a ideia da iniciativa se espalhou, e, assim, nesse mesmo período, o regimento interno e o estatuto elaborados por Havengar foram copiados por diversas pessoas e oferecidos ao mercado, inclusive os de veículos automotores e motocicletas. Assim, nos últimos anos, centenas de associações surgiram no país, algumas de índole inabalável, mas outras criadas exclusivamente para lesar os associados, lamentavelmente. Por isso, há mais de dez anos, buscamos a regulamentação da atividade junto ao poder público, fazendo parte de entidades pioneiras na organização do setor.

Essa é, de fato, a verdade sobre a origem das Associações de Proteção Patrimonial no Brasil. Atualmente, integramos entidades que defendem o verdadeiro associativismo e buscamos em Brasília a regulamentação do segmento para evitar que pessoas sejam lesadas por indivíduos de má-fé que acabam por estragar a imagem desse sistema de auxílio mútuo. 

Você entendeu como foi a origem das associações ou cooperativas e qual a importância de elas existirem?
Em momentos como este, enquanto o país e todo o mundo enfrentam grandes desafios econômicos, políticos, sociais e até mesmo religiosos, precisamos encontrar grupos que estejam dispostos a se protegerem, a acolherem seus membros e a lutarem pelas melhores condições possíveis para cada um de seus associados, seja protegendo um bem, seja cuidando da saúde, da educação ou pensando na cultura.

As associações de proteção veicular sérias guiam-se por esses princípios, e seu principal objetivo nunca será o lucro, mas manter seus associados protegidos, pensando sempre em como melhorar os benefícios ofertados, como realizar o melhor atendimento possível e atender os indivíduos com dedicação e eficiência.

Faça parte de associações que realmente se preocupam com você e em garantir tranquilidade para sua vida.

Nós, da Prevenir Proteção Veicular e da Prevenir Truck, somos os pioneiros. Possuímos condições patrimonial e moral para conduzirmos associações desse porte. Antes de participar de uma associação, pesquise o histórico de seus dirigentes, conheça quem dirige essas entidades e lembre-se: uma associação é livre para atuar em prol de seus associados. O Estado não tem poder sobre elas desde que pratiquem atos lícitos. Essa autonomia está prevista em nossa Constituição de 1988. No entanto, se as pessoas que estiverem à frente dessas entidades não conhecerem de fato a causa ou forem desonestas, seu patrimônio correrá o risco de ficar à mercê de uma verdadeira quadrilha.